quinta-feira, 4 de setembro de 2014



O SAL NOS TEMPOS DE JESUS

Sem saber que ele está presente em quase todo o planeta – isso só seria revelado pela moderna geologia –, povos e nações guerrearam por causa dele.

O sal logo virou alvo da cobiça dos governantes, que passaram a tributar o comércio e a produção e a arrecadar grandes somas de dinheiro. Em várias civilizações, a extração de sal era monopólio estatal.

De tão essencial, o direito ao sal chegou a ser garantido pelo Estado. Os romanos, apesar de não manterem monopólio sobre o sal, subsidiavam seu preço para garantir que os plebeus tivessem acesso a ele. “Sal para todos” era um lema romano

Da mesma forma que deveria estar disponível para o cidadão comum, o sal era imprescindível para os legionários que conquistavam e mantinham o gigantesco império. Tanto que os soldados chegavam a ser pagos em sal, de onde vêm as palavras “salário”, “soldo” (pagamento em sal).


SER CRISTÃO É SER SAL DA TERRA

O sal preserva, dá sabor e equilíbrio à vida. O sal representa o nosso caráter. Levemos a sério o ensino de Jesus em relação às metáforas do sal, no Novo testamento.

O objetivo do sal é a preservação (anti-séptico). Segundo o dicionário Michaelis a substância anti-séptica “impede a atividade e multiplicação dos micróbios e a putrefação”. O Cristão deve preservar uma conduta moral e espiritual, biblicamente correta, neste mundo, que a cada dia definha em meio a procedimentos humanos que conduzem a uma degradação moral e espiritual.

O sal também dá sabor, o crente deve mostrar ao mundo como é maravilhoso servir a Deus, vivendo segundo a vontade dEle que nos é revelada em sua palavra, colhemos o fruto saboroso da alegria contagiante de viver, da paz que o mundo não pode dar, da verdadeira felicidade. A catástrofe de uma vida longe do Senhor, em festas, bebedeiras, drogas, amizades temporárias e interesseiras tornam o viver sem sabor, insípido, o que conduz muitas pessoas que  vivem de forma desregrada não encontrarem no que procuram o gosto de viver, e alguns chegam a tirar a própria vida comprovando que os prazeres mundanos não dão sabor a vida.

Entre outras qualidades do sal, ele causa sede... o cristão deve sim, provocar no mundo a sede por Deus, por viver crendo no Deus que faz, que é provedor, que salva, que cura, que liberta, que é amigo em todas as horas e ocasiões, que transmite paz, que sempre estará junto em meio as tribulações. Será que estamos provocando a sede de pessoas que estão no cotidiano de nossas vidas e que ainda não confessam a Cristo com seu salvador?



Portanto, chegamos à compreensão da razão de Jesus utilizar o sal como uma metáfora do crente. O cristão precisa cotidianamente agir de tal maneira que outros seres humanos venham ao conhecimento da verdade.

Portanto, pelos menos em três dimensões o crente se faz perceber como Sal:
a)    Em primeiro lugar onde se evidencia a ação do crente como Sal é na própria comunidade cristã;
b)   seguidamente em sua família e;
c)    posteriormente na sociedade.



Vamos pensar: será que estou agindo, interagindo e reagindo como “O SAL DA TERRA”?